No dia 22 de novembro, a partir das 14h, o Centro Cultural a História que Eu Conto (CCHC), localizado em Senador Camará, realizará evento em comemoração ao  encerramento do projeto Protagonismo Cultural – Protagonizando Minha História,  patrocinado pela Prefeitura/SMC.  Na ocasião, crianças e adolescentes que participaram das atividades durante este ano vão fazer apresentações para demonstrar o que foi aprendido durante as aulas de dança, teatro e grafite. Ocorrerão no espaço da instituição, festival de dança, esquetes e exposição de grafite, tudo aberto ao público.

Criado para ser um provedor de oportunidades  à Vila Aliança e comunidades vizinhas da Zona Oeste do Rio, o Centro Cultural A História Que Eu Conto (CCHC), tem como base difundir educação e arte por meio da Cultura de Paz, metodologia criada pelo psicólogo e educador francês Pierre Weil. O CCHC, é fruto do sonho de um homem que no final da década de 80 foi um dos criminosos mais procurados no Rio de Janeiro: Samuel Muniz, o  Samuca.  Entretanto, sua vida no crime foi parada quando completou 22 anos de idade, após ser preso.  Ainda dentro da cadeia, Samuca teve contato com duas vertentes que mudaram sua vida para sempre: fé e música.

Regenerado e cansado de ver histórias como a própria se repetindo entre jovens e adolescentes, Samuca juntou forças com dois amigos ( Jê e Binho) e decidiu dar vida nova a uma escola municipal abandonada na comunidade. Além de se tornar um instrumento facilitador de inclusão social, o Centro Cultural uniu os moradores da região e impulsionou neles o desejo de comandar a própria história através do desenvolvimento humano.

 

Desde a sua criação, em 2008, o CCHC já recebeu milhares de educandos, de diferentes idades, em atividades das mais variadas, desde dança contemporânea, pintura em tela, grafite, teatro e fotografia. Somente no primeiro semestre deste ano, mais de 150 jovens tiveram a oportunidade de ingressar no universo cultural da instituição.  Tanto esforço rendeu frutos importantes. Exemplo são as valorosas parcerias com empresas e entidades mundialmente conhecidas, assim como o respeito conquistado por meio de premiações.

Dessa forma, foi possível ampliar  o sonho e continuar compartilhando ainda mais aprendizado para revelar novos talentos. Foi o caso do jovem Cety Soledade, que teve seu trabalho de grafite no Boulevard Olímpico aplaudido pela imprensa internacional devido à excepcional qualidade artística.

 

Investindo no futuro

 

Para dar sequência às iniciativas desenvolvidas no CCHC, a instituição precisa mais do que nunca da ajuda de empresas, como também de pessoas físicas para patrocinar voos mais longos. Com uma participação inicial de apenas R$20, através do programa Sócio Realizador, o contribuinte alimenta o sonho de um mundo melhor por meio do desenvolvimento humano, transformando diamantes brutos em pedras preciosas.f

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